segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Uso de J

1. Todas as formas de conjugação dos verbos terminados em JAR.
Exemplos: viajei, encorajemos, despejem, trajemos, viajemos, encorajei, despeje,arranjei, gorjeio.

2. Palavras de origem tupi, africana ou árabe.
Exemplos: pajé, jiboia, canjica, alfanje, alforje, canjerê, jenipapo, jerimum, jirau.

3. Palavras derivadas de outras escritas com J.
Exemplos: varejista (varejo), cerejeira (cereja), laranjeira (laranja), lojista (loja), granjeiro (granja), lajeado (laje), lisonjeiro (lisonja), sarjeta (sarja), nojento (nojo), jeitoso (jeito), desajeitado (jeito), enjeitar (jeito).

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Uso de G

1. Substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem.
Exemplos: linguagem, fuligem, ferrugem, viagem, impingem, lanugem.
Exceções: pajem, lambujem, conjugação dos verbos em –jar.

2. Palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
Exemplos: pedágio, colégio, litígio, relógio, refúgio, adágio, régio, prestígio.

3. Após A inicial.
Exemplos: agitar, agitação, agiota, agonia, agência, agilidade.
Exceções: palavras derivadas de outras com J inicial (ajeitar, ajesuitar)

4. Palavras derivadas de outras que são escritas com G.
Exemplos: massagista (massagem), ferruginoso (ferrugem), engessar (gesso), faringite (faringe), laringite (laringe), selvageria (selvagem).

5. Geralmente depois de R.
Exemplos: divergir, imergir, aspergir, emergir.
Exceções: alforje, gorjeta, gorjeio, sarjeta.

Uso de X

1. Após ditongos.
Exemplos: ameixa, caixote, feixe, faixa, feixe, trouxa, frouxo, queixo, paixão.
Exceções: guache, caucho e derivados (recauchutar, recauchutagem)

2. Após a sílaba inicial EN-.
Exemplos: enxame, enxugar, enxoval, enxaqueca, enxurrada, enxerido.
Obs. – Se for o prefixo EN seguido de palavra iniciada por CH, o dígrafo permanece (cheio – encher / enchimento, chiqueiro – enchiqueirar, chumaço – enchumaçar, charco – encharcar, chumbo – enchumbar, chapéu – enchapelar)
Exceção: enchova

3. Após a silaba inicial ME-.
Exemplos: mexer, mexilhão, mexicano, mexerico, mexerica.
Exceções: mecha (substantivo), mechar (verbo), mechoação (erva purgativa)

4. Palavras de origem indígena ou africana. 
Exemplos:  xará, orixá, abacaxi, xavante, caxambu, xingar, xique-xique.

5. Palavras inglesas aportuguesadas.
Exemplos: xerife, xampu, xou, xerox.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Divisão silábica - Regras gerais

Principais regras para divisão de uma palavra em sílabas

NÃO  PODEM  SER  SEPARADOS  NUNCA
- Ditongos - lei-te / mais / fi-cou
- Tritongos - sa-guão / de-si-guais / U-ru-guai
- Dígrafos consonantais CH, LH, NH, GU, QU - chi-ne-lo / o-lhar / ca-mi-nha-da / gui-zo / que-ri-a
- Dígrafos vocálicos - com-prar / cin-tu-ra / plan-tar / mun-di-al
- Encontros consonantais iniciais - psi-quis-mo / pneu-má-ti-co / pso-rí-a-se
- Encontros consonantais perfeitos - bru-xa / cli-ma / en-gra-ça-do / plu-ma-gem

DEVEM  SER  SEPARADOS  SEMPRE
- Hiatos - di-a / lu-a-res / sa-í-da / ca-í-a
- Dígrafos consonantais RR, SS, SC, SÇ, XC, XS - bar-ri-ga / cas-sa-ção / nas-ci-men-to / cres-ça / ex-ce-ção / ex-su-dar
- Encontros consonantais internos - ap-ti-dão / of-tal-mo-lo-gi-a / cap-ta-ção / oc-ci-pi-tal

Quando ocorrer a situação de translineação, isto é, quando uma palavra deve ser separada em fim de linha, observe as orientações abaixo.
1. Seguir as normas acima apresentadas.
2. Evitar vogais isoladas em início ou em fim de linha.
3. Repetir o hífen quando a divisão coincidir com a de um hífen já existente.
4. Colocar qualquer consoante não seguida de vogal sempre na sílaba anterior.

Dígrafos

Em muitas palavras ocorre a sequência de letras representando apenas um som. A essa sequência dá-se o nome de dígrafo ou digrama (di = duas / gramma = letras). Dígrafo é, portanto, o conjunto de duas letras que representam apenas um som. Veja alguns exemplos. 
Palavra 1 - carretas
Dígrafo - rr
Palavra 2 - cachorrinhos
Dígrafos - ch / rr / nh
Palavra 3 - canção 
Dígrafo - an

Em português há dois tipos de dígrafos: os dígrafos consonantais e os dígrafos vocálicos. Veja a lista correspondente a cada um desses dois tipos. 

Dígrafos consonantais 
- CH - chuva / cacho / chinelo / chorar
- LH - alho / falha / folha / milhar
- NH - unha / lenhador / canhão / caminhei
- RR - carro / berrar / sorriso / garra
- SS - passo / assadeira / passeio / osso
- GU - guerra / foguete / guerreiro / guinada
- QU - quilo / queijo / querer / quiabo
- SC - nascer / crescer / descer / florescer
- SÇ - nasça / cresça / desça / floresça
- XC - exceto / exceção / excepcional / excelente
- XS -  exsudar / exsudação

Dígrafos vocálicos
- AM / AN - campo / tampa / santo / planta
- EM / EN - tempo / sempre / lento / lente
- IM / IN - limpeza / sim / lindo / sinto
- OM / ON - comprar / combinar / conta / contigo
- UM / UN - tumba / bumbo / fundo / mundo
No caso dos dígrafos vocálicos, como a segunda letra é sempre M ou N, não pode haver vogal logo depois dele. Se houver, o dígrafo vocálico é desfeito.

Encontros consonantais

Se, nos encontros vocálicos, a sequência é de vogais, é óbvio que nos encontros consonantais a sequência é de consoantes. Encontro consonantal é, portanto, a sequência de consoantes sem a intermediação de vogal alguma. Veja alguns exemplos.
Palavra 1 - brigas
Encontro consonantal - br
Palavra 2 - declinar
Encontro consonantal - cl
Palavra 3 - cleptomania
Encontros consonantais - cl / pt

Dependendo da forma como são estruturados, os encontros consonantais são classificados em dois tipos: encontros consonantais perfeitos e encontros consonantais imperfeitos.

Encontro consonantal perfeito é aquele em que a segunda consoante é sempre L ou R. Por ser perfeito, ele não pode jamais ser separado. Exemplos: creme, brisa, flauta, atleta, livraria.

Encontro consonantal imperfeito é aquele em que ocorre quaisquer outros conjuntos de consoantes. Muitos deles podem ser separados. Exemplos: advogado, psicologia, opcional, pneumático.

Se um encontro consonantal estiver iniciando uma determinada palavra, ele jamais deve ser separado, seja ele de que tipo for.  

Mais um porquê desse blog

Tenho visto por aí pessoas que reclamam da falta de sorte, principalmente no que diz respeito a provas, concursos, carreira. Fico pensando que, muitas vezes, o erro está no foco que a pessoa dá ao que pretende alcançar. Em minha vida, usei sempre uma metáfora para isso - a metáfora do investimento em cobertura ou quitinete. Se, no decorrer da vida, a pessoa poupa e investe para comprar uma quitinete, nunca vai poder desejar comprar uma cobertura ao fim da poupança e do investimento. O dinheiro resultante não será suficiente. Se, ao contrário, a pessoa poupa e investe para comprar uma cobertura, pode, ao fim da poupança e do investimento, escolher o que desejar - a cobertura ou muitas quitinetes. Nesse caminho de preparação para se conquistar alguma coisa, nada pode ser esquecido, nada pode ser deixado para trás. Cada passo, cada conteúdo, cada item de um programa de avaliação tem que ser muito bem assimilado. Quem está se preparando para uma avaliação tem que sempre ter em mente que pode correr o risco de deparar com uma questão decisiva numa prova - a questão que colocaria o sonho na mão - e não conseguir resolver porque não a considerou importante. Tudo é importante. Tudo tem que ser aprendido. Tudo tem que ser apreendido. Só assim os riscos serão minimizados e a margem de segurança ampliada. Esse blog pretende ser uma ferramenta a mais nesse processo de investimento que cada um que está lendo pretende fazer. Em outro momento, falaremos mais um pouco sobre esse tal de investimento.